Oficina Mundo

9 Encontros / de 07 a 12 de novembro

Sala Romeu Grimaldi, 3º andar
Casa de cultura Mário Quintana

SEG. TER. QUA. QUI. SEX. SÁB.
14H ÀS 17H 11H ÀS 13H 11H ÀS 13H 11H ÀS 13H 11H ÀS 13H 9H ÀS 13H
15H ÀS 17H 15H ÀS 17H 15H ÀS 17H

A oficina MUNDO aborda os problemas (cosmo)políticos da composição de mundos e do encontro entre mundos. As atividades se concentram sobre os modos de habitar e conviver, orientadas pelas perguntas: quem e quantos somos? Onde estamos? Com quem, contra quem, apesar de quem estamos? O objetivo é levar a sério o desafio da política ontológica: mais que admitir a pluralidade de mundos, precisamos reconhecer esses outros mundos como vitais para nossa própria existência. Assim, ao longo da oficina, vamos nos situar em um universo plural, aprender a multiplicar mundos e as conexões entre eles e organizar os possíveis mundos comuns. Os encontros promoverão uma série de atividades que visam à experimentação da ecologia como convivência entre diferentes.

Facilitadores

Alyne Costa

Filósofa, professora da PUC-Rio e pesquisadora do CNPq. Doutora em Filosofia (PUC-Rio) e pesquisadora associada da Associação de Pesquisas e Práticas em Humanidades (APPH). Sua pesquisa trata da importância de pensar o Antropoceno e o colapso ecológico considerando também cosmovisões e modos de vida não ocidentais. Recentemente, tem pesquisado também o problema do negacionismo climático. É autora de Guerra e paz no Antropoceno, coordenadora do projeto “A Terra e nós: educação, pesquisa e cidadania no Antropoceno” (CNPq) e co-coordenadora da coleção Desnaturadas da editora Bazar do Tempo.

Ana Paula Morel

Antropóloga e doutora em Antropologia pelo Museu Nacional/UFRJ, onde realizou pesquisa sobre cosmopolítica e educação no movimento zapatista. É professora no Departamento Sociedade, Educação e Conhecimento na UFF, atuando também na Pós-Graduação em Educação, na linha de pesquisa Estudos do Cotidiano e da Educação Popular. É coordenadora do projeto de extensão “Educação Popular em Saúde em tempos de negacionismos” na UFF.

Felipe Nora

Médico de Família e Comunidade, especialista em Saúde da Família pela UNASUS, residente de Psiquiatria no Hospital Nossa Senhora da Conceição. Trabalhador do SUS, defende a  produção de autonomia enquanto prática geradora de saúde. Faz parte do Programa brasileiro de Embaixadores de Saúde Planetária do Instituto de Estudos Avançados da USP e está implicado na discussão a respeito do uso de tecnologias leves para abordar os problemas que advém dos tensionamentos da ecologia, da política e da saúde humana.

Tatiana Camargo

Bióloga e professora da Faculdade de Educação e do PPG Educação em Ciências na UFRGS. Doutora em Educação (UFRGS), estuda a saúde planetária nas relações ciência, tecnologia e sociedade e a construção de diálogos de saberes interculturais para a adaptação às mudanças climáticas. É membro do Grupo de Estudos em Saúde Planetária, do Instituto de Estudos Avançados da USP (IEA/USP) e Education Fellow na Planetary Health Alliance, T.H. Chan School of Public Health, Harvard. Recentemente passou a integrar a equipe do The Lancet Countdown: Health and Climate Change, da América do Sul.

Wellington Cançado

Arquiteto e professor da Escola de Arquitetura e Design da UFMG e pesquisador do grupo Cosmópolis (CNPq), integra o coletivo Ruinorama. Coordenou o programa Urbe Urge: Respostas à Emergência Climática, foi co-curador de Seres-Rios: Festival Fluvial (2021) e dos seminários Os Fins do Mundo na Plana (2017) e Antropoceno na 12ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo (2019). Co-organizou os livros Escavar o Futuro (2014), Urbe Urge (2018), Seres-rios (2021) e Habitar o Antropoceno (2022). Pesquisa as relações entre as metamorfoses urbanas, os impasses do design e as cosmopolíticas do Antropoceno. É editor da revista Piseagrama.

apoio

museu antropológico do rio grande do sul